sábado, 2 de agosto de 2014

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Dicas para montar um aquário

Monte seu próprio aquário, e escolha você mesmo seu novo amiguinho.

Dicas para montar um aquário
Se você pretende montar um aquário, mas não tem nenhuma experiência com esta prática, aconselho que monte um aquário de água-doce. É mais barato e mais fácil de mantê-lo em equilíbrio.
O aquário de água salgada é tentador por sua beleza, mas requer prática, uma verba gorda e muita paciência até que as condições biológicas estejam ideais para a introdução de peixes.
• Antes de iniciar a montagem, pesquise quais os peixes você quer ter em seu aquário. Se for a sua primeira experiência, procure criar peixes de manutenção mais simples como lebistes, néons, molynésias, platys...
• Escolha o tamanho do aquário que você pretende ter. Lembre-se que o tamanho do aquário limita a quantidade de peixes. Não se deve superpopulacionar um aquário, os peixes necessitam de espaço para nadar.
• Depois de escolhido o aquário, lave-o apenas com água e sabão. Não utilize produtos químicos.
• Escolha um tipo de filtragem adequado ao tamanho do aquário escolhido. Em lojas especializadas você encontra diversas opções de filtros e bombas.
• No fundo do aquário deve ir uma camada de cascalho. Este cascalho é importante para um bom agrupamento das colônias de bactérias que ajudam a equilibrar o pH do aquário.
• Coloque plantas no seu aquário. Lembre-se que as plantas mais verdinhas necessitam de mais luz do que as outras.
• A iluminação do aquário também depende do tamanho escolhido. Existem lâmpadas próprias para aquários. A luz ajuda na fotossíntese das plantas e deve ficar acessa em média 8 horas por dia.
• Após lavar o aquário e colocar o cascalho no fundo, deve-se colocar água filtrada e sem cloro. Depois de montá-lo, verifique o pH da água e deixe o aquário descansar por 7 dias antes de colocar os peixes.

Equipamentos básicos necessários para a manutenção de um aquário de água doce:

- Kit de teste de PH
- Sifão para limpeza
- Luminária
- Termostato
- Filtro biológico
- Bomba de circulação

 

 

Peixe Beta: Fácil de cuidar!

Conhecido também como “peixe de briga”.

Peixe Beta: Fácil de cuidar!
O Beta, também conhecido como "peixe de briga" pertence à família dos Anabantídeos.
É um peixe originário da Tailândia, e seu nome vem de uma tribo de índios chamados bettah.
Os machos da espécie são muito violentos e não podem conviver com outro macho no mesmo aquário por isso são chamados de peixes de briga.
Em seu habitat natural, os Betas vivem em águas paradas e mal oxigenadas. O Beta, diferente de outros peixes que respiram submersos através das brânquias, consegue retirar oxigênio da atmosfera graças à presença de um órgão auxiliar chamado labirinto. Os aquários específicos para se criar o beta são chamados de betários e medem aproximadamente 15x12x12cm. Este tipo de aquário não necessita de nenhum equipamento, por isso o custo de aquisição e manutenção de um aquário de Beta é muito baixo.
Deve-se trocar parcialmente a água do aquário de um Beta a cada 10 dias, podendo ser água mineral ou filtrada, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Betas deve ser através de ração específica encontrada em lojas especializadas e oferecida duas a três vezes ao dia em uma quantidade que o animal consiga comer em minutos. O que sobrar deve ser retirado do aquário.
Peixe Beta: Fácil de cuidar!Os Betas são peixes resistentes que podem viver vários anos desde que você siga estes cuidados:
• Procure deixar o aquário em um local com luz, sem raios de sol direto para evitar que a água fique muito quente;
• Evite deixar o seu peixe em locais com cheiros fortes como tinta, gordura ou em locais muito frios.
• Retire do aquário o excesso de alimento não ingerido. Lembre-se que este aquário não tem filtro.
• Não esqueça de trocar parte da água do seu Betário a cada 10 dias.
• Nunca coloque dois machos no mesmo aquário, pois eles brigarão e provavelmente os dois morrerão.
• Evite variações de temperatura. A temperatura do Betário deve ficar em 25º C. No inverno, uma lâmpada pode ajudar a manter esta temperatura.

 

 

Peixe-beta

Peixe-beta briga pelo seu território

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O nome beta remete à agressividade dos machos da espécie
Muito antes de embelezar os aquários com suas cores e formas exóticas, o peixe-beta já habitava em águas calmas e pobres em oxigênio do Sudeste Asiático. Ainda hoje ele pode ser encontrado nos alagados em que se planta o arroz na Tailândia, no Camboja e no Vietnã.

Os machos dessa espécie são territorialistas. Isso quer dizer que eles não gostam de visitas de seus iguais - apenas as fêmeas são bem-vindas.

Brigas entre peixes-beta

Se um peixe-beta entra no território de outro, há brigas sérias e um deles pode até morrer devido aos ferimentos. Por isso, os asiáticos têm o costume de colocar dois machos em um mesmo recipiente, para vê-los brigar - daí surgiu o nome popular de peixe-de-briga.

Eles brigam mesmo: o especialista William Sugai, biólogo e aquarista profissional há 27 anos, alerta que não se deve colocar dois ou mais machos de peixe-beta num mesmo aquário.

Contudo, o nome "beta" também remete ao comportamento agressivo entre machos dessa espécie de peixe. Antigamente, uma tribo de guerreiros, chamados Ikan Bettah, habitava as regiões do Sião, no território que hoje é a Tailândia. Como essa tribo era agressiva e territorialista, o peixe recebeu um dos nomes desse grupo de guerreiros.

Sem ar, peixe-beta se afoga

Para sobreviver em um ambiente pobre em oxigênio, o peixe-beta desenvolveu, após milhares de anos de evolução, um órgão de respiração complementar, chamado labirinto.

O aparelho respiratório fica na parte superior da cabeça e atrás dos opérculos - estruturas ósseas que revestem a abertura branquial desses peixes. As brânquias retiram uma parte do oxigênio da água, mas essa quantidade não é suficiente para manter a vida do beta. Por isso, ele vai, periodicamente, à superfície para engolir ar que vai até o labirinto, onde ocorrem as trocas gasosas. Se o peixe-beta não puder subir para engolir o ar, para respirar, ele morre afogado.

Peixe-beta no aquário

Algumas pessoas pensam que equipar o aquário de seu peixe-beta com bombinhas de ar ou filtro, garante quantidades suficientes de oxigênio na água e o animal não sentirá necessidade de subir à superfície. Ledo engano.

Tais equipamentos só irão provocar estresse no animal. Lembre-se de que esse é um peixe adaptado para águas sem turbulência e pobres em oxigênio. Por mais oxigênio que haja no ambiente, as brânquias do beta não são capazes de lhe fornecer a quantidade necessária desse gás vital.

Ninhos de ar

Os peixes-beta são ovíparos, isto é, colocam ovos. Sua reprodução é interessante. Quando um macho se interessa por uma fêmea, ele constrói um ninho feito de pequenas bolhas de ar.

Em seguida, vai até a fêmea e a envolve formando um "U" com o corpo. O "abraço" ajuda a fêmea a liberar os óvulos que são fecundados pelos gametas do macho no mesmo instante.

Os óvulos fecundados depositam-se, pouco a pouco, no fundo. O macho, em seguida, pega os ovos com a boca, gentilmente.
Um de cada vez, eles são depositados dentro de uma bolha de ar.

Cuidadoso, mas faminto

O papai-beta tem o maior cuidado com o seu ninho. Se algum ovo se desprender dali, ele se encarrega de recolocá-lo no lugar.

O macho cuida de seus alevinos, nome dado aos filhotes de peixe, até que eles sejam capazes de se alimentar sozinhos. Durante todo o tempo em que cuida dos filhotes, ele não se alimenta. Por isso, quando os peixinhos ficam independentes, podem ser devorados pelo próprio pai, faminto.

Para reproduzir peixes-beta em aquários, deve-se pedir orientações a especialistas, pois são animais de comportamentos complexos.

Aliados contra a dengue

Os peixes-beta são carnívoros e larvófagos: alimentam-se de larvas. Acontece que o Aedes aegypti, mosquito vetor do vírus da dengue, vive uma parte de sua vida como larva.

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, Universidade Estadual do Ceará, e da Fundação Nacional de Saúde de Fortaleza, realizaram um estudo, publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, sobre o peixe-beta como forma de controle biológico contra larvas de Aedes aegypti.

Os pesquisadores colocaram larvas em tanques com um peixe-beta em cada um, com água parada e limpa, e esperaram para ver o que iria acontecer. Passado um tempo, as larvas praticamente desapareceram, devoradas pelos peixes.

Dieta viva ou seca

Os peixes-beta comem qualquer coisa, mas isso não significa que tudo faz bem a ele. Se você tiver um ou mais desses peixes, pode optar por oferecer-lhes alimentos vivos, como artêmia, salina adulta, ou sanguessugas.

Mas ele pode, perfeitamente, se satisfazer com alimentos secos industrializados próprios para sua espécie. Seja seco, ou vivo, o alimento deve ser consumido pelo beta em poucos minutos. Jamais coloque comida demais - isso suja a água e prejudica a saúde do peixe.




 
Betta
Um peixe bom de briga
Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.
Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros. 
Observações importantes: Ao colocar a fêmea no
aquário, ela deverá estar "ovada", ou seja, com seu ventre inchado e com algumas linhas verticais, o que indica que ela está pronta para a reprodução. É aconselhado que, antes da reprodução, os aquários do macho e da fêmea sejam colocados lado a lado para eles irem se "acostumando" um com o outro.
A reprodução deve ser feita em um lugar calmo e sem a luz direta do sol. Em dias frios é aconselhada a colocação de um aquecedor de 1 (um) Watt de potência (por algumas horas) no betário para evitar o aparecimento de doenças como fungo e íctio. Na reprodução, a temperatura deve ser mantida constante em 27ºC, como dito anteriormente.

Tudo sobre o populoso BETTA  

O habitat ideal para o Betta:
Um Betta bem cuidado vive tipicamente 3-4 anos em aquário. Os Bettas podem ser criados em aquários com no mínimo 2 litros, embora certamente vivam muito melhor em aquários não tão pequenos, tipo 20-40 litros. Cascalho fino ou areia (não a de praia!) e muitas plantas (como elódeas, cabombas, rabo de raposa, musgo de Java e etc) são ideais. Lembre-se que o objetivo é manter de forma adequada os Bettas e não as plantas, desta forma, procurem plantas que tenham uma maior resistência e suas necessidades não sejam de difícil manutenção, pois fatalmente elas irão morrer e ao menor sinal de apodrecimento deverão ser retiradas e repostas, para que não poluam a água rapidamente. O pH pode ser neutro ou ligeiramente alcalino, a temperatura deve estar entre 25 e 28°C (use pequenos aquecedores próprios para "beteiras") e um termômetro para saber a temperatura constantemente. Oscilações de temperaturas ou quedas bruscas de pH podem gerar mal estar súbito no animal e causar anomalias como Íctio e outras doenças.

A alimentação do Betta:
Se você deseja somente manter Bettas saudáveis, forneça como sua alimentação principal a ração Tetra BettaMin, de duas a três vezes por semana dê artêmias, alternando com Enquitréias, Bloodworms ou outros vermes e/ou larvas. O principal objetivo é fornecer uma alimentação de fácil digestão para o Betta e rica em proteínas. Tenho a certeza que desta forma além de cuidados com a higiene do aquário e água, o seu animal irá lhe presentear com cores intensas e uma agressividade natural/característica da sua espécie. A alimentação preparatória para a reprodução está descrita mais abaixo, com uma dieta que irá fortalecer melhor o casal e ajudar posteriormente no processo de recuperação do peixe.

A reprodução do Betta:
Com certeza pode-se dizer que este é o ponto alto de todo aquarista. Reproduzir nossos peixes é algo indescritível, emociona e fascina milhares de aquaristas por todo o mundo. Veremos a seguir os passos mais importantes para uma reprodução de sucesso e tranqüila. Vamos começar pela escolha do casal. Se você quer seguir determinada linhagem de cor, procure um casal parecido (nas características de cores, caudas, formato do corpo, agressividade, etc), mas se a sua intenção é ousar ou reproduzir somente de forma doméstica, a escolha é sua.
O macho - Na hora da compra, ele deve ser maior que a fêmea (isso vai facilitar o "abraço nupcial"), os peixes devem ser ativos, agressivos e responderem prontamente ao lhes oferecer alimentos; peça para o vendedor dar um pouco de ração ao macho e aproveite para ver qual o alimento lhe é fornecido. Isso vai lhe ajudar mais para frente.
A fêmea - Deve seguir os mesmos critérios de escolha do macho, deverá ter a aparência levemente “redonda”, e com o diferencial citado acima (tem de ser menor). Quando do acasalamento a fêmea irá apresentar listas bem escuras na vertical, e no orifício anal aparecerá um pontinho branco aparentando um minúsculo ovo.
Escolhido o casal, é hora de começar a "turbinar" a sua alimentação, seguindo uma dieta rica em proteínas, principalmente para o macho que durante o processo de reprodução e manutenção dos alevinos, não irá se alimentar e poderá emagrecer bastante. Alguns animais chegam a falecer.

Faça o seguinte por duas semanas com espaços de três em três horas:

Forneça artêmias salinas vivas em quantidade suficiente (cerca de 10 a 15 unidades).
Forneça Tetra BettaMin (que deve ser a sua principal ração, esqueça aquelas rações de bolinhas, elas não prestam para nada e muitas vezes acabam por dar constipação intestinal nos Bettas) em quantidade suficiente, você vai saber o quanto.
Dê Bloodworms; a Tetra tem uma ração destes animais liofilizados. Se você desejar poderá dar também Enquitréias, muitas lojas vendem culturas destes pequenos vermes que são uma ótima fonte de alimento.
De dois em dois dias dê pedacinhos bem pequenos de coração de boi limpo e raspado, como a segunda alimentação do dia.


A agressividade do Betta é algo muito importante e deve ser reforçada. Mas como fazer isso? É simples, siga os passos a seguir:

Coloque um espelho (ou outro macho) em sua frente por cerca de 1 minuto e retire, aguarde um pouco e coloque novamente. Repita por quatro a cinco vezes durante o dia.
Duas vezes por semana, coloque uma fêmea próxima a ele, isso fará com que o macho fique "excitado" e faça o ninho. Obs: No dia em que fizer esta segunda etapa não faça a primeira.


Equipamentos necessários:
Vamos fazer uma lista e depois descrevo para que serve os itens a seguir:

um aquário de 20 a 30 litros;
uma luminária com lâmpada de 15 W a 20 W luz do dia (fluorescente)
aquecedor (que seja compatível com a quantidade de litros do aquário) e termômetro;
uma folha preta de cartolina;
um pote de maionese lavado ou garrafa de refrigerante de 2 litros (transparente);
um copo plástico descartável, fita adesiva e tesoura;
um aerador com pedra porosa e regulador de ar.


A preparação:
Em primeiro lugar, o aquário de reprodução deverá ficar em um lugar de pouco ou nenhum movimento e sem sol incidindo diretamente sob ele, ressaltando que não deverá existir nenhum ornamento, pedras, ou substrato no aquário. Retire o isopor da base do aquário, coloque a cartolina preta no lugar dele e recoloque o isopor. Com a base preta o macho irá enxergar melhor os ovos que a fêmea irá expelir. Com o copo plástico de pé, corte metade dele na vertical e cole-o na lateral do aquário com a fita adesiva de forma que fique boiando com a parte cortada virada para baixo, para que pareça uma toca. Qualquer material que flutue e não polua a água pode ser usado. O copo cortado deve ficar formando um "U" de cabeça para baixo, lembrando o arco de um túnel. Este passo é muito importante, pois é aí que o macho sustentará o ninho. Se você preferir, poderá usar alguma planta flutuante (como o musgo de Java) igualmente preso a lateral do aquário. Para a colocação da fêmea, usa-se o pote de maionese. Este deve ser bem lavado em água corrente e posteriormente seco ao sol. Se for usar a garrafa plástica de refrigerante, corte fora a parte de cima da garrafa, deixando a parte de baixo com cerca de 15 cm de altura, é ai que a fêmea irá ficar dentro do aquário.

Depois de feito tudo isso, é hora de montar o aquário. A coluna de água deverá ser de no mínimo 8 e no máximo 12 cm, eu particularmente uso com 10 cm, use um condicionador para água como o Tetra Aquasafe, coloque o aquecedor (deixe-o ligado). Durante a reprodução a luz deverá ficar ligada todo o tempo, e a temperatura deverá ser constante, não menor que 25 ou maior que 28°C. Deixe o termômetro preso no vidro para que ele não flutue não destrua o ninho. Após a temperatura estar estabilizada, coloque no centro do aquário a fêmea que deverá estar dentro do recipiente escolhido (garrafa ou pote), com o nível da água de dentro do recipiente 2 cm a baixo que o nível de água do aquário, isso vai facilitar para que o macho sempre veja a fêmea por todos os lados e abaixo dele. Ligue a luz e coloque o macho no aquário principal de reprodução, que deverá ficar tampado para não dissipar rapidamente o calor. Deixe-os sozinhos. Nas próximas 24 horas o macho irá cortejar a fêmea e preparar o ninho. Se ele não o fizer siga as dicas abaixo:

Coloque a fêmea no aquário junto com o macho, ele irá nadar agressivamente atrás dela mostrando suas nadadeiras bem abertas. Deixe-a por 2 minutos, retire-a, descanse e repita novamente. Porém fique atento ao menor sinal de que o macho irá machucá-la, se isso ocorrer separe-a imediatamente.
A esta altura a fêmea deve estar bem gordinha e com listas verticais em seu corpo (este é o sinal de que ela está pronta para o acasalamento), se o macho ainda não fez o ninho, retire o pote em que a fêmea está, e coloque outro macho junto com o reprodutor, siga as mesmas instruções descritas na primeira dica, apenas diminuindo o tempo para 1 minuto, e ao menor sinal de briga retire o macho colocado.
Se mesmo assim o reprodutor não fez o ninho, pegue cuidadosamente com uma colher um pouco de um ninho feito por outro macho (supondo que você tenha outro em casa) e coloque junto ao suporte do reprodutor, isso fará com que ele faça um outro ninho para cobrir o que você colocou.
O macho ainda não fez o ninho??? Retire-o e coloque outro em seu lugar (não é preciso dizer que a fêmea deve estar dentro do pote que está no centro do aquário), aguarde 24 horas para que "o estepe" faça o serviço. Se o ninho for feito, retire o “estepe” e coloque o reprodutor de volta. Se o ninho não for rejeitado pelo macho (em alguns casos ele o destrói por completo) tente o acasalamento. Caso seja rejeitado e destruído, troque a fêmea. Tente todos os passos novamente e se mesmo assim não der certo é melhor apelar para o Santo Casamenteiro de sua preferência e rezar bastante. O macho pode ser estéril, ou ainda não está maturado sexualmente para o acasalamento. A maturidade sexual do macho se dá a partir do quarto mês de vida. Tente trocar o casal para a reprodução. Infelizmente alguns comerciantes dão hormônios de crescimento para os peixes ou mesmo ainda com hormônios acabam por deixar os animais inférteis. Portanto se nenhum destes passos funcionar, troque de fornecedor e procure saber a origem dos animais.


O Acasalamento:
Considerando que o ninho foi feito, é hora de soltar a fêmea no aquário. Não fique muito próximo, pois isso faz com que o casal fique tímido, só aconselho ficar de olhos bem abertos, pois o macho vai dar umas "pancadinhas" na fêmea, forçando para que ela fique na parte de baixo do ninho. Se ele a machucar, retire-a, e tente mais tarde. Neste momento, devido às “corridas” dos dois, o ninho pode ser afetado e parcialmente desfeito, não se preocupe, o macho irá refazê-lo todo o tempo. Quando a fêmea estiver embaixo do ninho, em no máximo 24 horas o acasalamento deve ocorrer, normalmente acontece entre as primeiras horas da manhã. O macho dará o "abraço nupcial" e a fêmea irá expelir os ovos, que prontamente serão fertilizados instintivamente. Os ovos cairão até o fundo, o macho irá pegar com a boca e colocará com cuidado no ninho. Sempre refazendo e ajeitado o mesmo. Neste tempo a fêmea ficará parada muitas vezes parecendo estar em transe, algumas delas ajudam o macho no processo de recolher os ovos fertilizados e guardar no ninho, mas isso não é uma prática muito comum. Todo este esforço repetitivo dura cerca de 1 hora e em média são expelidos de 300 a 1000 ovos. Após o término do acasalamento, retire imediatamente a fêmea, pois ela pode tentar comer os ovos que estão depositados no ninho e o macho vai defendê-los até a morte. Alimente-a no dia seguinte com artêmia salina viva, verifique se há algum machucado em seu corpo e trate adequadamente. O macho vai revirar o ninho a todo instante, fazendo isso ele dará mais oxigenação aos ovos e previne contra a infestação de fungos. A esta altura os ovos estão amarelados com pontinhos escuros bem pequeninos. Em 24 ou até 48 horas eles eclodirão, os alevinos ficarão presos aos ovos através do saco vitelino (por onde irão se alimentar pelos próximos 4 a 5 dias iniciais de sua vida). Os filhotes que caírem serão devolvidos imediatamente pelo macho ao ninho. Quando os alevinos estiverem nadando na horizontal, é hora de retirar o "papai" do aquário, pois o mesmo poderá comer toda a sua cria. Lembre-se de reforçar a alimentação do macho à base de proteína, principalmente artêmia salina e Bloodworms.

A Alimentação e manutenção dos alevinos:
Agora devemos nos preocupar com os alevinos. Ligue o aerador, regulando o fluxo de oxigênio deixando-o bem fraquinho, desta forma não irá criar correnteza no aquário que poderá gerar má formação nos Bettas.

Como são muito pequenos ainda, precisam de alimentos especiais. No quarto dia de vida, comece a dar infusórios (a chamada "água verde", veja abaixo como fazer uma cultura de infusórios) ou alimentos líquidos especiais para alevinos (como o Wardley® Premium Small Fry®). Muitos deles são à base de gema de ovo e devem ser ministrados com muito cuidado. Existe no mercado uma ração vendida em tubos (que mais parecem de pasta de dente) que substitui muito bem os infusórios, estes devem ser ministrados somente nas 2 primeiras semanas. Todos os dias o fundo deverá ser sifonado com muito cuidado, para que não haja nenhum resto de alimento. Com 1 semana de vida, comece a dar artêmias salinas recém eclodidas (veja o artigo sobre isso na seção Artigos do site), ou mesmo ovos de artêmia sem casca (existe uma marca chamada Maramar que é muito fácil de ser usada, siga as instruções do fabricante). Vá ministrando as artêmias e microvermes alternadamente quantas vezes você puder durante o dia, mas nunca deixando restos no fundo. À medida que os alevinos forem crescendo, vá aumentando o tamanho das artêmias e comece a dar ração para alevinos da Tetra. A partir da terceira semana de vida, comece a fazer trocas parciais diárias de 20% do volume total de água do aquário e a cada dia suba a coluna de água em 1 centímetro. Por exemplo, se o seu aquário está com 10 cm de água, faça uma troca parcial de 20% e ao recolocar a água, suba para 11 cm. e assim por diante, até que o aquário esteja totalmente cheio. Com 1 mês de vida, comece a dar artêmias salinas maiores, enquitréias, bloodworms e a ração Tetra BettaMin bem esfarelada entre os dedos. Faça trocas parciais diárias de um terço do volume total do aquário, sempre sifonando com muito cuidado os dejetos, para que os alevinos não sejam sugados pela mangueirinha.

Receita de infusório:
Os infusórios são cultivados em matéria orgânica apodrecida. Para tanto podemos utilizar casca de banana ou batata, couve e outras folhas. Preferencialmente utiliza-se as de banana. Dentro de um recipiente com água (pode ser um frasco de maionese, por exemplo), ponha uma casca de banana e deixe por 3 ou 4 dias sob sol, neste período o infusório irá se formar nesta água. Algumas pessoas costumam colocar 3 ou 4 gotas de bebida láctea fermentada com “lactobacilos vivos”, os famosos Yakult. É uma prática interessante, porém nunca utilizei, portanto não posso dizer se realmente são necessários ou não. Para ministrar os infusórios utilize um conta gotas convencional que não tenha sido utilizado antes. Coloque de 5 a 6 gostas no aquário e siga as instruções de alimentação que descrevi.

Separando os alevinos:
Dependendo da quantidade peixinhos, você deverá separá-los em 2 ou 3 aquários, desta forma irá evitar superpopulação e o apodrecimento rápido da água. Com 2 meses de vida já é possível notar as diferenças entre os machos e fêmeas, essa é a hora de separá-los, machos em aquários individuais e fêmeas juntas. Normalmente nascem de 6 a 10 fêmeas para cada macho. Mas como diferenciar os machos das fêmeas? Existem algumas dicas que podem ajudar a distinguir os sexos. Em geral os machos são maiores, possuem a cauda ligeiramente maior e se mostram mais agressivos, tentam marcar o seu território e afastar quem se torne uma ameaça a ele. Então são basicamente duas formas, tamanho e agressividade. Algumas vezes isso falha, existem fêmeas maiores e mais agressivas, mas com o tempo as características irão se mostrar mais evidentes, portanto não se preocupe.




Betta
O Betta splendens, ou simplesmente betta, é um dos peixes mais populares do mundo. Esse peixe magnífico é resultado de uma mutação genética proporcionada pelo homem. O betta selvagem, encontrado na natureza, em nada lembra o peixe colorido e com caudas enormes e eriçadas que conhecemos.
O betta tem comportamento extremamente agressivo com peixes de sua espécie, o que lhe confere o apelido de "peixe de briga". Ele tem de viver isolado de outros peixes. Algumas pessoas colocam esse tipo de peixe em rinhas onde é apostado dinheiro em brigas de betta. Geralmente, morrem os dois oponentes.
Seu habitat é sempre com pouca ou nenhuma movimentação na água, pouco oxigênio e sem obstáculos que o impeçam de ver outros machos oponentes. Por não precisar de equipamentos, o custo do betta e de sua manutenção é baixo. Esse peixe é extremamente resistente e pode viver vários anos, desde que seu dono tenha os cuidados adequados com sua alimentação e manutenção da água da beteira ou aquário.
O aquário do Betta ou beteira
Utilize aquários pequenos, próprios para o betta, comumente chamdos de beteiras. Nas lojas do ramo você encontrará diversos tamanhos e modelos, prefira os de vidro plano e com mais de 2 litros, quanto maior melhor, pois terá mais espaço para ele, a água fica mais limpa por mais tempo e também, se preferir, você pode instalar um filtro externo e/ou um termostato com aquecedor mais facilmente.
Escolha um local
Pode ser na cabeceira da cama, na mesa de seu escritório, na cozinha, na sala, no banheiro, enfim, em qualquer lugar, desde que não fique sob luz direta do sol (para evitar que o peixe cozinhe), frio excessivo, chuva, cheiros muito fortes, especialmente tinta ou qualquer outro produto químico, fumaça, gordura ou qualquer outra condição que não lembre os ambientes já sugeridos.
A hora de soltar o peixe no aquário
É muito simples. Basta colocar água da torneira no aquário do betta (mais conhecido como beteira), deixando espaço para a água que já está no saquinho do betta, e pingar algumas gotas do condicionador de água (AquaSafe).
Atenção: não pingue qualquer tipo de medicamento sob pretexto de evitar doenças. Ninguém toma remédios se não estiver doente. Após colocar a água e pingar o condicionador, coloque o saquinho com o peixe dentro da água, mas sem deixar que o peixe se solte. Apenas deixe entrar um pouco da nova água no saquinho. Após 15 ou 20 minutos, solte o peixe com água e tudo no aquário.
A alimentação
Procure adquirir o melhor e mais completo alimento para o seu peixe.
Existem várias marcas excelentes no mercado (Tetra Blood Worms, Tetra BettaMin, Tetra Min Granules, Tetra Floating Mini Pellets,  ProBetta Show).
Não alimente o novo peixe no mesmo dia de sua chegada.
Normalmente, este se encontra estressado e, por isso, um pouco arisco. Nessas condições, o peixe normalmente não procura alimento. Deixe para o dia seguinte. Jogue de 1 a 3 floquinhos ou grãozinhos e observe a reação do peixe. Se ele comer os três rapidamente, jogue mais uns 4 floquinhos e aguarde. Faça isso uma ou duas vezes ao dia.
Em alguns casos, mesmo no segundo dia, o peixe não come. Isso pode não ser sinal de problema, mas fique bastante atento a sinais de pintas brancas, manchas ou aspecto empoeirado do animal. Perda de coloração em determinada parte do corpo ou descamação podem ser sintomas de alguma doença. Nesse caso, procure um lojista de sua confiança, o mais rápido possível, e exponha o problema. O tempo que você demora para perceber alterações em seu betta e tomar uma atitude é que determina a sobrevivência de seu peixe.
Não superalimente seu betta. Em geral, ele precisa de 2 a 4 pequenas pitadas de alimento para se sentir saciado. Bettas maiores podem ter necessidade de um pouco mais de comida. Use o seu bom senso para dosar as refeições. O importante é que o alimento seja sempre oferecido em pequenas pitadas, e nunca de uma vez só. Dessa forma, evitamos o desperdício e não sujamos a água, no caso de a fome do betta ser menor do que a quantidade de alimento oferecida por você. Podemos também fracionar a alimentação em dois períodos (manhã e noite, por exemplo). O importante é nunca exagerar nem deixar sobrar alimento, pois, como a beteira não possui filtro, a ração irá apodrecer e prejudicar a qualidade da água, o que pode provocar uma doença no animal. Quando seu peixe não comer tudo o que você jogou, retire com uma rede os restos de alimento o mais rápido possível.
Alguns bettas estão acostumados a se alimentar de alimento granulado, comum no mercado. Eles são usados por alguns criadores e distribuidores de betta, por serem mais baratos. Por isso, pode ser que seu peixe leve algum tempo para se acostumar com o gosto de outra ração, e então passe a pegar o alimento e cuspi-lo repetidamente. Não se preocupe. O betta é um peixe muito resistente e pode ficar muitos dias sem comer, o que não irá causar nenhum prejuízo para a sua saúde. Continue insistindo por mais uma semana ou pouco mais. Certamente ele irá se acostumar.
E cuidado com rações de "bolinha" sem rótulo, pois podem não serem específicas para seu peixe betta e ainda lhe fazer mal.
A manutenção
É preciso trocar a água da beteira uma vez por semana ou a cada 10 dias, pelo menos.
Procedimento: tire cerca da metade da água da beteira e coloque em um copo ou recipiente. Em seguida, pegue seu betta com uma redinha apropriada e coloque-o nesse recipiente. Não o pegue com a mão, pois isso pode machucá-lo ou estressá-lo. Jogue fora o restante da água da beteira e lave bem o cascalho do fundo, eliminando todos os detritos. Encha o aquário até a metade, pingue algumas gotas de condicionador de água e aguarde cinco minutos. Certifique-se de que a temperatura da água nova não esteja muito diferente da água da beteira. Então jogue a água do recipiente e o peixe de volta ao aquário.
Evite trocar toda a água do aquário. Assim você evita choques de pH e de temperatura em seu peixe, aumentando a resistência dele a doenças e problemas futuros.
Outros itens que podem ajudar a facilitar sua manutenção são um sifão (Ultra GravelVac slim jr.) e um limpador magnético (Mag-Float mini) bem pequenos. 
Clique ao lado para ver mais itens de Limpeza e Manutenção .
Os cuidados
Preste atenção na temperatura do aquário toda vez que o clima variar muito em sua cidade. Temperaturas acima dos 30 graus e abaixo dos 22 graus são preocupantes. Variações maiores que dois graus num dia também. Para evitar problemas, escolha um dos locais indicados por nós para colocar sua beteira.
Mesmo assim, pode ser que você se depare com temperaturas baixas. Nesse caso, compre um pequeno aquecedor. Existem aquecedores de 1W, 2W e 5 watts, para aquários à partir de 5 litros você já pode utilizar um termostato com aquecedor, que é automático. Para os bettas, é usado algo em torno de 0,5 a 1 watt por litro. Mas fique atento: se a temperatura subir demais, pode matar seu peixe. Você deve observar seu betta diariamente. Perda de apetite, manchas ou pintas na pele podem ser sinais de doenças. Ao menor sinal de problema, ligue para o lojista de sua preferência e esclareça tudo o mais rapidamente possível.
Para medir a temperatura você pode precisar de um termômetro, dê uma olhada no link anterior para ver as opções disponíveis.
Medidas de emergência
Crianças muito novas e pessoas mal orientadas são os maiores perigos para a saúde de seu aquário. Eventualmente podem despejar quantidades exorbitantes de alimentos no aquário e, por conseqüência, fazer com que a água apodreça.
Nesse caso, o procedimento é o mesmo que usamos quando recebemos o peixe. A única diferença é que, dessa vez, a água antiga não é aproveitada.
Tire o peixe da beteira e coloque-o, com um pouco de água velha, em outro recipiente. Troque toda a água do aquário, lave tudo, encha o aquário novamente, coloque algumas gotas de condicionador de água e deixe o peixe se adaptar à nova temperatura. Coloque-o novamente no aquário.
Os riscos desse procedimento são maiores, mas não há nada melhor a fazer, a não ser que você tenha em casa um outro aquário já equilibrado, desde que este não seja destinado a discos ou ciclídeos. Se este for o seu caso, use 100% da nova água desse aquário. Você também pode usar dessa água sempre que fizer trocas parciais em sua beteira. Nesse caso, o uso de um condicionador de água é desnecessário.
Uso de medicamentos
Evite ao máximo usar medicamentos na beteira. Só faça isso quando for imprescindível. Dilua o medicamento em um litro de água para evitar problemas de overdose. Pode-se utilizar um bactericida e fungicida, como o BettaFix ou o Bactericida e Fungicida, que têm amplo espectro e curam a maioria das doenças que acomentem os peixes Betta.
Outros bettas
Infelizmente, os bettas são muito agressivos com peixes da mesma espécie. Por isso, não podem ser mantidos em grupo, nem com fêmeas. O que pode ser feito é manter várias beteiras com bettas. Se você colocar um próximo ao outro, verá que irão ficar eriçados, projetando-se contra o vidro na tentativa de conseguir atingir o outro betta. Com isso, você consegue fazer com que seu peixe se exercite um pouco e que mostre todo o seu esplendor. Faça isso por uma ou duas horas por dia. Isso não causa maiores problemas ao seu betta. Porém, mais tempo do que isso pode ocasionar estresse em seu peixe. Um espelho também pode ser usado para que seu betta pense que está olhando para um rival.
Fêmeas
As fêmeas de betta são muito menos agressivas. Podem ser mantidas em grupo e, dependendo do caso, até com outros peixes comunitários. Como as fêmeas de betta não são tão atraentes quanto os machos, não são muito procuradas pelos aquaristas, a não ser para reprodução.
Reprodução
Se você deseja reproduzir bettas, procure um criador experiente ou revistas especializadas. A reprodução dos bettas é simples, divertida e sempre dá resultados bem razoáveis.
Clique aqui para ver um guia a esse respeito no site da Era de Aquários.
Ah sim, não se preocupe se aparecer bolhas (tipo uma espuma) na superfície da água, pois isso é simplesmente um ninho de bolhas de ar que o betta macho faz quando está na idade de acasalamento. Isso é sinal de saúde do seu betta.
Aquários comunitários
Os aquários comunitários não apresentam as condições que o betta precisa para sobreviver. O risco de perder um betta num aquário comunitário é de quase 100%, pois os outros peixes podem atacá-lo. O betta é agressivo apenas com peixes de sua própria espécie. Com outras espécies, ele é inofensivo. A movimentação excessiva na água, a profundidade e outros fatores podem matá-lo em questão de horas. 

















































  • Vejam fotos de peixe betta  abaixo 













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    O habitat ideal para o Betta:
    Um Betta bem cuidado vive tipicamente 3-4 anos em aquário. Os Bettas podem ser criados em aquários com no mínimo 2 litros, embora certamente vivam muito melhor em aquários não tão pequenos, tipo 20-40 litros. Cascalho fino ou areia (não a de praia!) e muitas plantas (como elódeas, cabombas, rabo de raposa, musgo de Java e etc) são ideais. Lembre-se que o objetivo é manter de forma adequada os Bettas e não as plantas, desta forma, procurem plantas que tenham uma maior resistência e suas necessidades não sejam de difícil manutenção, pois fatalmente elas irão morrer e ao menor sinal de apodrecimento deverão ser retiradas e repostas, para que não poluam a água rapidamente. O pH pode ser neutro ou ligeiramente alcalino, a temperatura deve estar entre 25 e 28°C (use pequenos aquecedores próprios para "beteiras") e um termômetro para saber a temperatura constantemente. Oscilações de temperaturas ou quedas bruscas de pH podem gerar mal estar súbito no animal e causar anomalias como Íctio e outras doenças.

    A alimentação do Betta:
    Se você deseja somente manter Bettas saudáveis, forneça como sua alimentação principal a ração Tetra BettaMin, de duas a três vezes por semana dê artêmias, alternando com Enquitréias, Bloodworms ou outros vermes e/ou larvas. O principal objetivo é fornecer uma alimentação de fácil digestão para o Betta e rica em proteínas. Tenho a certeza que desta forma além de cuidados com a higiene do aquário e água, o seu animal irá lhe presentear com cores intensas e uma agressividade natural/característica da sua espécie. A alimentação preparatória para a reprodução está descrita mais abaixo, com uma dieta que irá fortalecer melhor o casal e ajudar posteriormente no processo de recuperação do peixe.

    A reprodução do Betta:
    Com certeza pode-se dizer que este é o ponto alto de todo aquarista. Reproduzir nossos peixes é algo indescritível, emociona e fascina milhares de aquaristas por todo o mundo. Veremos a seguir os passos mais importantes para uma reprodução de sucesso e tranqüila. Vamos começar pela escolha do casal. Se você quer seguir determinada linhagem de cor, procure um casal parecido (nas características de cores, caudas, formato do corpo, agressividade, etc), mas se a sua intenção é ousar ou reproduzir somente de forma doméstica, a escolha é sua.
    O macho - Na hora da compra, ele deve ser maior que a fêmea (isso vai facilitar o "abraço nupcial"), os peixes devem ser ativos, agressivos e responderem prontamente ao lhes oferecer alimentos; peça para o vendedor dar um pouco de ração ao macho e aproveite para ver qual o alimento lhe é fornecido. Isso vai lhe ajudar mais para frente.
    A fêmea - Deve seguir os mesmos critérios de escolha do macho, deverá ter a aparência levemente “redonda”, e com o diferencial citado acima (tem de ser menor). Quando do acasalamento a fêmea irá apresentar listas bem escuras na vertical, e no orifício anal aparecerá um pontinho branco aparentando um minúsculo ovo.
    Escolhido o casal, é hora de começar a "turbinar" a sua alimentação, seguindo uma dieta rica em proteínas, principalmente para o macho que durante o processo de reprodução e manutenção dos alevinos, não irá se alimentar e poderá emagrecer bastante. Alguns animais chegam a falecer.

    Faça o seguinte por duas semanas com espaços de três em três horas:

    Forneça artêmias salinas vivas em quantidade suficiente (cerca de 10 a 15 unidades).
    Forneça Tetra BettaMin (que deve ser a sua principal ração, esqueça aquelas rações de bolinhas, elas não prestam para nada e muitas vezes acabam por dar constipação intestinal nos Bettas) em quantidade suficiente, você vai saber o quanto.
    Dê Bloodworms; a Tetra tem uma ração destes animais liofilizados. Se você desejar poderá dar também Enquitréias, muitas lojas vendem culturas destes pequenos vermes que são uma ótima fonte de alimento.
    De dois em dois dias dê pedacinhos bem pequenos de coração de boi limpo e raspado, como a segunda alimentação do dia.


    A agressividade do Betta é algo muito importante e deve ser reforçada. Mas como fazer isso? É simples, siga os passos a seguir:

    Coloque um espelho (ou outro macho) em sua frente por cerca de 1 minuto e retire, aguarde um pouco e coloque novamente. Repita por quatro a cinco vezes durante o dia.
    Duas vezes por semana, coloque uma fêmea próxima a ele, isso fará com que o macho fique "excitado" e faça o ninho. Obs: No dia em que fizer esta segunda etapa não faça a primeira.


    Equipamentos necessários:
    Vamos fazer uma lista e depois descrevo para que serve os itens a seguir:

    um aquário de 20 a 30 litros;
    uma luminária com lâmpada de 15 W a 20 W luz do dia (fluorescente)
    aquecedor (que seja compatível com a quantidade de litros do aquário) e termômetro;
    uma folha preta de cartolina;
    um pote de maionese lavado ou garrafa de refrigerante de 2 litros (transparente);
    um copo plástico descartável, fita adesiva e tesoura;
    um aerador com pedra porosa e regulador de ar.


    A preparação:
    Em primeiro lugar, o aquário de reprodução deverá ficar em um lugar de pouco ou nenhum movimento e sem sol incidindo diretamente sob ele, ressaltando que não deverá existir nenhum ornamento, pedras, ou substrato no aquário. Retire o isopor da base do aquário, coloque a cartolina preta no lugar dele e recoloque o isopor. Com a base preta o macho irá enxergar melhor os ovos que a fêmea irá expelir. Com o copo plástico de pé, corte metade dele na vertical e cole-o na lateral do aquário com a fita adesiva de forma que fique boiando com a parte cortada virada para baixo, para que pareça uma toca. Qualquer material que flutue e não polua a água pode ser usado. O copo cortado deve ficar formando um "U" de cabeça para baixo, lembrando o arco de um túnel. Este passo é muito importante, pois é aí que o macho sustentará o ninho. Se você preferir, poderá usar alguma planta flutuante (como o musgo de Java) igualmente preso a lateral do aquário. Para a colocação da fêmea, usa-se o pote de maionese. Este deve ser bem lavado em água corrente e posteriormente seco ao sol. Se for usar a garrafa plástica de refrigerante, corte fora a parte de cima da garrafa, deixando a parte de baixo com cerca de 15 cm de altura, é ai que a fêmea irá ficar dentro do aquário.

    Depois de feito tudo isso, é hora de montar o aquário. A coluna de água deverá ser de no mínimo 8 e no máximo 12 cm, eu particularmente uso com 10 cm, use um condicionador para água como o Tetra Aquasafe, coloque o aquecedor (deixe-o ligado). Durante a reprodução a luz deverá ficar ligada todo o tempo, e a temperatura deverá ser constante, não menor que 25 ou maior que 28°C. Deixe o termômetro preso no vidro para que ele não flutue não destrua o ninho. Após a temperatura estar estabilizada, coloque no centro do aquário a fêmea que deverá estar dentro do recipiente escolhido (garrafa ou pote), com o nível da água de dentro do recipiente 2 cm a baixo que o nível de água do aquário, isso vai facilitar para que o macho sempre veja a fêmea por todos os lados e abaixo dele. Ligue a luz e coloque o macho no aquário principal de reprodução, que deverá ficar tampado para não dissipar rapidamente o calor. Deixe-os sozinhos. Nas próximas 24 horas o macho irá cortejar a fêmea e preparar o ninho. Se ele não o fizer siga as dicas abaixo:

    Coloque a fêmea no aquário junto com o macho, ele irá nadar agressivamente atrás dela mostrando suas nadadeiras bem abertas. Deixe-a por 2 minutos, retire-a, descanse e repita novamente. Porém fique atento ao menor sinal de que o macho irá machucá-la, se isso ocorrer separe-a imediatamente.
    A esta altura a fêmea deve estar bem gordinha e com listas verticais em seu corpo (este é o sinal de que ela está pronta para o acasalamento), se o macho ainda não fez o ninho, retire o pote em que a fêmea está, e coloque outro macho junto com o reprodutor, siga as mesmas instruções descritas na primeira dica, apenas diminuindo o tempo para 1 minuto, e ao menor sinal de briga retire o macho colocado.
    Se mesmo assim o reprodutor não fez o ninho, pegue cuidadosamente com uma colher um pouco de um ninho feito por outro macho (supondo que você tenha outro em casa) e coloque junto ao suporte do reprodutor, isso fará com que ele faça um outro ninho para cobrir o que você colocou.
    O macho ainda não fez o ninho??? Retire-o e coloque outro em seu lugar (não é preciso dizer que a fêmea deve estar dentro do pote que está no centro do aquário), aguarde 24 horas para que "o estepe" faça o serviço. Se o ninho for feito, retire o “estepe” e coloque o reprodutor de volta. Se o ninho não for rejeitado pelo macho (em alguns casos ele o destrói por completo) tente o acasalamento. Caso seja rejeitado e destruído, troque a fêmea. Tente todos os passos novamente e se mesmo assim não der certo é melhor apelar para o Santo Casamenteiro de sua preferência e rezar bastante. O macho pode ser estéril, ou ainda não está maturado sexualmente para o acasalamento. A maturidade sexual do macho se dá a partir do quarto mês de vida. Tente trocar o casal para a reprodução. Infelizmente alguns comerciantes dão hormônios de crescimento para os peixes ou mesmo ainda com hormônios acabam por deixar os animais inférteis. Portanto se nenhum destes passos funcionar, troque de fornecedor e procure saber a origem dos animais.


    O Acasalamento:
    Considerando que o ninho foi feito, é hora de soltar a fêmea no aquário. Não fique muito próximo, pois isso faz com que o casal fique tímido, só aconselho ficar de olhos bem abertos, pois o macho vai dar umas "pancadinhas" na fêmea, forçando para que ela fique na parte de baixo do ninho. Se ele a machucar, retire-a, e tente mais tarde. Neste momento, devido às “corridas” dos dois, o ninho pode ser afetado e parcialmente desfeito, não se preocupe, o macho irá refazê-lo todo o tempo. Quando a fêmea estiver embaixo do ninho, em no máximo 24 horas o acasalamento deve ocorrer, normalmente acontece entre as primeiras horas da manhã. O macho dará o "abraço nupcial" e a fêmea irá expelir os ovos, que prontamente serão fertilizados instintivamente. Os ovos cairão até o fundo, o macho irá pegar com a boca e colocará com cuidado no ninho. Sempre refazendo e ajeitado o mesmo. Neste tempo a fêmea ficará parada muitas vezes parecendo estar em transe, algumas delas ajudam o macho no processo de recolher os ovos fertilizados e guardar no ninho, mas isso não é uma prática muito comum. Todo este esforço repetitivo dura cerca de 1 hora e em média são expelidos de 300 a 1000 ovos. Após o término do acasalamento, retire imediatamente a fêmea, pois ela pode tentar comer os ovos que estão depositados no ninho e o macho vai defendê-los até a morte. Alimente-a no dia seguinte com artêmia salina viva, verifique se há algum machucado em seu corpo e trate adequadamente. O macho vai revirar o ninho a todo instante, fazendo isso ele dará mais oxigenação aos ovos e previne contra a infestação de fungos. A esta altura os ovos estão amarelados com pontinhos escuros bem pequeninos. Em 24 ou até 48 horas eles eclodirão, os alevinos ficarão presos aos ovos através do saco vitelino (por onde irão se alimentar pelos próximos 4 a 5 dias iniciais de sua vida). Os filhotes que caírem serão devolvidos imediatamente pelo macho ao ninho. Quando os alevinos estiverem nadando na horizontal, é hora de retirar o "papai" do aquário, pois o mesmo poderá comer toda a sua cria. Lembre-se de reforçar a alimentação do macho à base de proteína, principalmente artêmia salina e Bloodworms.

    A Alimentação e manutenção dos alevinos:
    Agora devemos nos preocupar com os alevinos. Ligue o aerador, regulando o fluxo de oxigênio deixando-o bem fraquinho, desta forma não irá criar correnteza no aquário que poderá gerar má formação nos Bettas.

    Como são muito pequenos ainda, precisam de alimentos especiais. No quarto dia de vida, comece a dar infusórios (a chamada "água verde", veja abaixo como fazer uma cultura de infusórios) ou alimentos líquidos especiais para alevinos (como o Wardley® Premium Small Fry®). Muitos deles são à base de gema de ovo e devem ser ministrados com muito cuidado. Existe no mercado uma ração vendida em tubos (que mais parecem de pasta de dente) que substitui muito bem os infusórios, estes devem ser ministrados somente nas 2 primeiras semanas. Todos os dias o fundo deverá ser sifonado com muito cuidado, para que não haja nenhum resto de alimento. Com 1 semana de vida, comece a dar artêmias salinas recém eclodidas (veja o artigo sobre isso na seção Artigos do site), ou mesmo ovos de artêmia sem casca (existe uma marca chamada Maramar que é muito fácil de ser usada, siga as instruções do fabricante). Vá ministrando as artêmias e microvermes alternadamente quantas vezes você puder durante o dia, mas nunca deixando restos no fundo. À medida que os alevinos forem crescendo, vá aumentando o tamanho das artêmias e comece a dar ração para alevinos da Tetra. A partir da terceira semana de vida, comece a fazer trocas parciais diárias de 20% do volume total de água do aquário e a cada dia suba a coluna de água em 1 centímetro. Por exemplo, se o seu aquário está com 10 cm de água, faça uma troca parcial de 20% e ao recolocar a água, suba para 11 cm. e assim por diante, até que o aquário esteja totalmente cheio. Com 1 mês de vida, comece a dar artêmias salinas maiores, enquitréias, bloodworms e a ração Tetra BettaMin bem esfarelada entre os dedos. Faça trocas parciais diárias de um terço do volume total do aquário, sempre sifonando com muito cuidado os dejetos, para que os alevinos não sejam sugados pela mangueirinha.

    Receita de infusório:
    Os infusórios são cultivados em matéria orgânica apodrecida. Para tanto podemos utilizar casca de banana ou batata, couve e outras folhas. Preferencialmente utiliza-se as de banana. Dentro de um recipiente com água (pode ser um frasco de maionese, por exemplo), ponha uma casca de banana e deixe por 3 ou 4 dias sob sol, neste período o infusório irá se formar nesta água. Algumas pessoas costumam colocar 3 ou 4 gotas de bebida láctea fermentada com “lactobacilos vivos”, os famosos Yakult. É uma prática interessante, porém nunca utilizei, portanto não posso dizer se realmente são necessários ou não. Para ministrar os infusórios utilize um conta gotas convencional que não tenha sido utilizado antes. Coloque de 5 a 6 gostas no aquário e siga as instruções de alimentação que descrevi.

    Separando os alevinos:
    Dependendo da quantidade peixinhos, você deverá separá-los em 2 ou 3 aquários, desta forma irá evitar superpopulação e o apodrecimento rápido da água. Com 2 meses de vida já é possível notar as diferenças entre os machos e fêmeas, essa é a hora de separá-los, machos em aquários individuais e fêmeas juntas. Normalmente nascem de 6 a 10 fêmeas para cada macho. Mas como diferenciar os machos das fêmeas? Existem algumas dicas que podem ajudar a distinguir os sexos. Em geral os machos são maiores, possuem a cauda ligeiramente maior e se mostram mais agressivos, tentam marcar o seu território e afastar quem se torne uma ameaça a ele. Então são basicamente duas formas, tamanho e agressividade. Algumas vezes isso falha, existem fêmeas maiores e mais agressivas, mas com o tempo as características irão se mostrar mais evidentes, portanto não se preocupe.
                                                                             


    Betta
    Um peixe bom de briga
    Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
    Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
    Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
    15x12x12 cm.
    Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
    A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
    Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
    Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
    A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
    Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
    Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros. 
    Observações importantes: Ao colocar a fêmea no
    aquário, ela deverá estar "ovada", ou seja, com seu ventre inchado e com algumas linhas verticais, o que indica que ela está pronta para a reprodução. É aconselhado que, antes da reprodução, os aquários do macho e da fêmea sejam colocados lado a lado para eles irem se "acostumando" um com o outro.
    A reprodução deve ser feita em um lugar calmo e sem a luz direta do sol. Em dias frios é aconselhada a colocação de um aquecedor de 1 (um) Watt de potência (por algumas horas) no betário para evitar o aparecimento de doenças como fungo e íctio. Na reprodução, a temperatura deve ser mantida constante em 27ºC, como dito anteriormente.









    Betta splendens macho
    Betta splendens fêmea
    Photo Credit: Marcos Avila

    Nome: Betta splendens
    Comp Aqua pH Temp
    Origem: Tailândia
    6 cm 40 L 7.0 26°C


    Guia de Manutenção e Reprodução do Betta
    Como manter de forma saudável e reproduzir o Betta splendens

    Bom pessoal, como tenho visto muitas dúvidas quanto à reprodução, alimentação e manutenção em geral dos Bettas, resolvi escrever este pequeno guia baseado em experiências próprias e muita leitura. Em 1849 o Betta foi descoberto, porém confundido com outra espécie e só após alguns anos o erro foi encontrado e enfim viram que se tratava de uma nova espécie que levara o nome de Betta Splendens. A sua forma selvagem é bem diferente das que conhecemos, tendo cauda curta e cores opacas. Basicamente são encontrados na Ásia (Tailândia, Vietnã, China e outros) em charcos e plantações de arroz. Devido a essa regionalidade os Bettas vivem em águas de pouca ou nenhuma correnteza, com baixos níveis de oxigênio dissolvido na água e, além disso, sua alimentação é basicamente feita de mosquitos, larvas e vermes que são encontrados em abundância nesses locais. Devido a esse fato, o seu sistema digestivo não comporta alimentos pesados (de difícil digestão como as famosas rações de "bolinhas"), muitas vezes levando o animal a ter sérios problemas digestivos, mas trataremos disso mais à frente.

    O habitat ideal para o Betta:
    Um Betta bem cuidado vive tipicamente 3-4 anos em aquário. Os Bettas podem ser criados em aquários com no mínimo 2 litros, embora certamente vivam muito melhor em aquários não tão pequenos, tipo 20-40 litros. Cascalho fino ou areia (não a de praia!) e muitas plantas (como elódeas, cabombas, rabo de raposa, musgo de Java e etc) são ideais. Lembre-se que o objetivo é manter de forma adequada os Bettas e não as plantas, desta forma, procurem plantas que tenham uma maior resistência e suas necessidades não sejam de difícil manutenção, pois fatalmente elas irão morrer e ao menor sinal de apodrecimento deverão ser retiradas e repostas, para que não poluam a água rapidamente. O pH pode ser neutro ou ligeiramente alcalino, a temperatura deve estar entre 25 e 28°C (use pequenos aquecedores próprios para "beteiras") e um termômetro para saber a temperatura constantemente. Oscilações de temperaturas ou quedas bruscas de pH podem gerar mal estar súbito no animal e causar anomalias como Íctio e outras doenças.

    A alimentação do Betta:
    Se você deseja somente manter Bettas saudáveis, forneça como sua alimentação principal a ração Tetra BettaMin, de duas a três vezes por semana dê artêmias, alternando com Enquitréias, Bloodworms ou outros vermes e/ou larvas. O principal objetivo é fornecer uma alimentação de fácil digestão para o Betta e rica em proteínas. Tenho a certeza que desta forma além de cuidados com a higiene do aquário e água, o seu animal irá lhe presentear com cores intensas e uma agressividade natural/característica da sua espécie. A alimentação preparatória para a reprodução está descrita mais abaixo, com uma dieta que irá fortalecer melhor o casal e ajudar posteriormente no processo de recuperação do peixe.

    A reprodução do Betta:
    Com certeza pode-se dizer que este é o ponto alto de todo aquarista. Reproduzir nossos peixes é algo indescritível, emociona e fascina milhares de aquaristas por todo o mundo. Veremos a seguir os passos mais importantes para uma reprodução de sucesso e tranqüila. Vamos começar pela escolha do casal. Se você quer seguir determinada linhagem de cor, procure um casal parecido (nas características de cores, caudas, formato do corpo, agressividade, etc), mas se a sua intenção é ousar ou reproduzir somente de forma doméstica, a escolha é sua.
    O macho - Na hora da compra, ele deve ser maior que a fêmea (isso vai facilitar o "abraço nupcial"), os peixes devem ser ativos, agressivos e responderem prontamente ao lhes oferecer alimentos; peça para o vendedor dar um pouco de ração ao macho e aproveite para ver qual o alimento lhe é fornecido. Isso vai lhe ajudar mais para frente.
    A fêmea - Deve seguir os mesmos critérios de escolha do macho, deverá ter a aparência levemente “redonda”, e com o diferencial citado acima (tem de ser menor). Quando do acasalamento a fêmea irá apresentar listas bem escuras na vertical, e no orifício anal aparecerá um pontinho branco aparentando um minúsculo ovo.
    Escolhido o casal, é hora de começar a "turbinar" a sua alimentação, seguindo uma dieta rica em proteínas, principalmente para o macho que durante o processo de reprodução e manutenção dos alevinos, não irá se alimentar e poderá emagrecer bastante. Alguns animais chegam a falecer.

    Faça o seguinte por duas semanas com espaços de três em três horas:

    Forneça artêmias salinas vivas em quantidade suficiente (cerca de 10 a 15 unidades).
    Forneça Tetra BettaMin (que deve ser a sua principal ração, esqueça aquelas rações de bolinhas, elas não prestam para nada e muitas vezes acabam por dar constipação intestinal nos Bettas) em quantidade suficiente, você vai saber o quanto.
    Dê Bloodworms; a Tetra tem uma ração destes animais liofilizados. Se você desejar poderá dar também Enquitréias, muitas lojas vendem culturas destes pequenos vermes que são uma ótima fonte de alimento.
    De dois em dois dias dê pedacinhos bem pequenos de coração de boi limpo e raspado, como a segunda alimentação do dia.


    A agressividade do Betta é algo muito importante e deve ser reforçada. Mas como fazer isso? É simples, siga os passos a seguir:

    Coloque um espelho (ou outro macho) em sua frente por cerca de 1 minuto e retire, aguarde um pouco e coloque novamente. Repita por quatro a cinco vezes durante o dia.
    Duas vezes por semana, coloque uma fêmea próxima a ele, isso fará com que o macho fique "excitado" e faça o ninho. Obs: No dia em que fizer esta segunda etapa não faça a primeira.


    Equipamentos necessários:
    Vamos fazer uma lista e depois descrevo para que serve os itens a seguir:

    um aquário de 20 a 30 litros;
    uma luminária com lâmpada de 15 W a 20 W luz do dia (fluorescente)
    aquecedor (que seja compatível com a quantidade de litros do aquário) e termômetro;
    uma folha preta de cartolina;
    um pote de maionese lavado ou garrafa de refrigerante de 2 litros (transparente);
    um copo plástico descartável, fita adesiva e tesoura;
    um aerador com pedra porosa e regulador de ar.


    A preparação:
    Em primeiro lugar, o aquário de reprodução deverá ficar em um lugar de pouco ou nenhum movimento e sem sol incidindo diretamente sob ele, ressaltando que não deverá existir nenhum ornamento, pedras, ou substrato no aquário. Retire o isopor da base do aquário, coloque a cartolina preta no lugar dele e recoloque o isopor. Com a base preta o macho irá enxergar melhor os ovos que a fêmea irá expelir. Com o copo plástico de pé, corte metade dele na vertical e cole-o na lateral do aquário com a fita adesiva de forma que fique boiando com a parte cortada virada para baixo, para que pareça uma toca. Qualquer material que flutue e não polua a água pode ser usado. O copo cortado deve ficar formando um "U" de cabeça para baixo, lembrando o arco de um túnel. Este passo é muito importante, pois é aí que o macho sustentará o ninho. Se você preferir, poderá usar alguma planta flutuante (como o musgo de Java) igualmente preso a lateral do aquário. Para a colocação da fêmea, usa-se o pote de maionese. Este deve ser bem lavado em água corrente e posteriormente seco ao sol. Se for usar a garrafa plástica de refrigerante, corte fora a parte de cima da garrafa, deixando a parte de baixo com cerca de 15 cm de altura, é ai que a fêmea irá ficar dentro do aquário.

    Depois de feito tudo isso, é hora de montar o aquário. A coluna de água deverá ser de no mínimo 8 e no máximo 12 cm, eu particularmente uso com 10 cm, use um condicionador para água como o Tetra Aquasafe, coloque o aquecedor (deixe-o ligado). Durante a reprodução a luz deverá ficar ligada todo o tempo, e a temperatura deverá ser constante, não menor que 25 ou maior que 28°C. Deixe o termômetro preso no vidro para que ele não flutue não destrua o ninho. Após a temperatura estar estabilizada, coloque no centro do aquário a fêmea que deverá estar dentro do recipiente escolhido (garrafa ou pote), com o nível da água de dentro do recipiente 2 cm a baixo que o nível de água do aquário, isso vai facilitar para que o macho sempre veja a fêmea por todos os lados e abaixo dele. Ligue a luz e coloque o macho no aquário principal de reprodução, que deverá ficar tampado para não dissipar rapidamente o calor. Deixe-os sozinhos. Nas próximas 24 horas o macho irá cortejar a fêmea e preparar o ninho. Se ele não o fizer siga as dicas abaixo:

    Coloque a fêmea no aquário junto com o macho, ele irá nadar agressivamente atrás dela mostrando suas nadadeiras bem abertas. Deixe-a por 2 minutos, retire-a, descanse e repita novamente. Porém fique atento ao menor sinal de que o macho irá machucá-la, se isso ocorrer separe-a imediatamente.
    A esta altura a fêmea deve estar bem gordinha e com listas verticais em seu corpo (este é o sinal de que ela está pronta para o acasalamento), se o macho ainda não fez o ninho, retire o pote em que a fêmea está, e coloque outro macho junto com o reprodutor, siga as mesmas instruções descritas na primeira dica, apenas diminuindo o tempo para 1 minuto, e ao menor sinal de briga retire o macho colocado.
    Se mesmo assim o reprodutor não fez o ninho, pegue cuidadosamente com uma colher um pouco de um ninho feito por outro macho (supondo que você tenha outro em casa) e coloque junto ao suporte do reprodutor, isso fará com que ele faça um outro ninho para cobrir o que você colocou.
    O macho ainda não fez o ninho??? Retire-o e coloque outro em seu lugar (não é preciso dizer que a fêmea deve estar dentro do pote que está no centro do aquário), aguarde 24 horas para que "o estepe" faça o serviço. Se o ninho for feito, retire o “estepe” e coloque o reprodutor de volta. Se o ninho não for rejeitado pelo macho (em alguns casos ele o destrói por completo) tente o acasalamento. Caso seja rejeitado e destruído, troque a fêmea. Tente todos os passos novamente e se mesmo assim não der certo é melhor apelar para o Santo Casamenteiro de sua preferência e rezar bastante. O macho pode ser estéril, ou ainda não está maturado sexualmente para o acasalamento. A maturidade sexual do macho se dá a partir do quarto mês de vida. Tente trocar o casal para a reprodução. Infelizmente alguns comerciantes dão hormônios de crescimento para os peixes ou mesmo ainda com hormônios acabam por deixar os animais inférteis. Portanto se nenhum destes passos funcionar, troque de fornecedor e procure saber a origem dos animais.


    O Acasalamento:
    Considerando que o ninho foi feito, é hora de soltar a fêmea no aquário. Não fique muito próximo, pois isso faz com que o casal fique tímido, só aconselho ficar de olhos bem abertos, pois o macho vai dar umas "pancadinhas" na fêmea, forçando para que ela fique na parte de baixo do ninho. Se ele a machucar, retire-a, e tente mais tarde. Neste momento, devido às “corridas” dos dois, o ninho pode ser afetado e parcialmente desfeito, não se preocupe, o macho irá refazê-lo todo o tempo. Quando a fêmea estiver embaixo do ninho, em no máximo 24 horas o acasalamento deve ocorrer, normalmente acontece entre as primeiras horas da manhã. O macho dará o "abraço nupcial" e a fêmea irá expelir os ovos, que prontamente serão fertilizados instintivamente. Os ovos cairão até o fundo, o macho irá pegar com a boca e colocará com cuidado no ninho. Sempre refazendo e ajeitado o mesmo. Neste tempo a fêmea ficará parada muitas vezes parecendo estar em transe, algumas delas ajudam o macho no processo de recolher os ovos fertilizados e guardar no ninho, mas isso não é uma prática muito comum. Todo este esforço repetitivo dura cerca de 1 hora e em média são expelidos de 300 a 1000 ovos. Após o término do acasalamento, retire imediatamente a fêmea, pois ela pode tentar comer os ovos que estão depositados no ninho e o macho vai defendê-los até a morte. Alimente-a no dia seguinte com artêmia salina viva, verifique se há algum machucado em seu corpo e trate adequadamente. O macho vai revirar o ninho a todo instante, fazendo isso ele dará mais oxigenação aos ovos e previne contra a infestação de fungos. A esta altura os ovos estão amarelados com pontinhos escuros bem pequeninos. Em 24 ou até 48 horas eles eclodirão, os alevinos ficarão presos aos ovos através do saco vitelino (por onde irão se alimentar pelos próximos 4 a 5 dias iniciais de sua vida). Os filhotes que caírem serão devolvidos imediatamente pelo macho ao ninho. Quando os alevinos estiverem nadando na horizontal, é hora de retirar o "papai" do aquário, pois o mesmo poderá comer toda a sua cria. Lembre-se de reforçar a alimentação do macho à base de proteína, principalmente artêmia salina e Bloodworms.

    A Alimentação e manutenção dos alevinos:
    Agora devemos nos preocupar com os alevinos. Ligue o aerador, regulando o fluxo de oxigênio deixando-o bem fraquinho, desta forma não irá criar correnteza no aquário que poderá gerar má formação nos Bettas.

    Como são muito pequenos ainda, precisam de alimentos especiais. No quarto dia de vida, comece a dar infusórios (a chamada "água verde", veja abaixo como fazer uma cultura de infusórios) ou alimentos líquidos especiais para alevinos (como o Wardley® Premium Small Fry®). Muitos deles são à base de gema de ovo e devem ser ministrados com muito cuidado. Existe no mercado uma ração vendida em tubos (que mais parecem de pasta de dente) que substitui muito bem os infusórios, estes devem ser ministrados somente nas 2 primeiras semanas. Todos os dias o fundo deverá ser sifonado com muito cuidado, para que não haja nenhum resto de alimento. Com 1 semana de vida, comece a dar artêmias salinas recém eclodidas (veja o artigo sobre isso na seção Artigos do site), ou mesmo ovos de artêmia sem casca (existe uma marca chamada Maramar que é muito fácil de ser usada, siga as instruções do fabricante). Vá ministrando as artêmias e microvermes alternadamente quantas vezes você puder durante o dia, mas nunca deixando restos no fundo. À medida que os alevinos forem crescendo, vá aumentando o tamanho das artêmias e comece a dar ração para alevinos da Tetra. A partir da terceira semana de vida, comece a fazer trocas parciais diárias de 20% do volume total de água do aquário e a cada dia suba a coluna de água em 1 centímetro. Por exemplo, se o seu aquário está com 10 cm de água, faça uma troca parcial de 20% e ao recolocar a água, suba para 11 cm. e assim por diante, até que o aquário esteja totalmente cheio. Com 1 mês de vida, comece a dar artêmias salinas maiores, enquitréias, bloodworms e a ração Tetra BettaMin bem esfarelada entre os dedos. Faça trocas parciais diárias de um terço do volume total do aquário, sempre sifonando com muito cuidado os dejetos, para que os alevinos não sejam sugados pela mangueirinha.

    Receita de infusório:
    Os infusórios são cultivados em matéria orgânica apodrecida. Para tanto podemos utilizar casca de banana ou batata, couve e outras folhas. Preferencialmente utiliza-se as de banana. Dentro de um recipiente com água (pode ser um frasco de maionese, por exemplo), ponha uma casca de banana e deixe por 3 ou 4 dias sob sol, neste período o infusório irá se formar nesta água. Algumas pessoas costumam colocar 3 ou 4 gotas de bebida láctea fermentada com “lactobacilos vivos”, os famosos Yakult. É uma prática interessante, porém nunca utilizei, portanto não posso dizer se realmente são necessários ou não. Para ministrar os infusórios utilize um conta gotas convencional que não tenha sido utilizado antes. Coloque de 5 a 6 gostas no aquário e siga as instruções de alimentação que descrevi.

    Separando os alevinos:
    Dependendo da quantidade peixinhos, você deverá separá-los em 2 ou 3 aquários, desta forma irá evitar superpopulação e o apodrecimento rápido da água. Com 2 meses de vida já é possível notar as diferenças entre os machos e fêmeas, essa é a hora de separá-los, machos em aquários individuais e fêmeas juntas. Normalmente nascem de 6 a 10 fêmeas para cada macho. Mas como diferenciar os machos das fêmeas? Existem algumas dicas que podem ajudar a distinguir os sexos. Em geral os machos são maiores, possuem a cauda ligeiramente maior e se mostram mais agressivos, tentam marcar o seu território e afastar quem se torne uma ameaça a ele. Então são basicamente duas formas, tamanho e agressividade. Algumas vezes isso falha, existem fêmeas maiores e mais agressivas, mas com o tempo as características irão se mostrar mais evidentes, portanto não se preocupe.

    Considerações finais:
    Existem alguns mitos sobre os Bettas que não sei porque se tornaram tão populares. Provavelmente alguém já ouviu falar que os alevinos devem ser separados em vários aquários o mais rápido possível porque “segregam” uma substância que inibe o crescimento dos seus irmãos. Existem realmente algumas espécies de peixes que possuem tais substâncias (creio que hormônios), mas o Betta realmente não tem.

    Outra coisa, por ser um ambiente tão pequeno muitas pessoas tem a convicção de que deve ser trocada toda a água da beteira, o que promove certamente um estresse desnecessário ao animal, como mudança brusca de pH e temperatura da água. A água a ser trocada (no máximo 50% do volume total do aquário, em beteiras de 2 litros) deve ser equiparada aos parâmetros atuais em que o Betta se encontra. Ou seja, deve ser verificado e ajustado o pH se necessário bem como a sua temperatura.

    Mais uma, Bettas devem comer somente “bolinhas”, como falei acima sobre a alimentação, elas (as “bolinhas”) contribuem muitas vezes para problemas intestinais, pois muitas delas são de difícil digestão e somente são notadas depois de muito tempo e muitas vezes nem chegam a causar problemas, isso é variável mas acontece. Nós somos o reflexo do que comemos, e por isso devemos sempre tentar na medida do possível alimentar de forma adequada e saudável os nossos animais. Já que eles dependem exclusivamente do que fornecemos. Portanto procure uma ração de boa qualidade como a BettaMin ou similar. Se o seu Betta está acostumado com rações em bolinha, existe um truque para adaptá-lo a uma nova dieta (por exemplo, a BettaMin que é em flocos). Deixe-o sem comer por 2 a 3 dias e forneça um pouco da nova ração, se ele não comer, retire a ração e forneça uma ou duas bolinhas. Repita a operação mais uma vez e não forneça mais as bolinhas até ele acostumar com o sabor na nova ração. Além disso, você pode colocar em uma vasilha com água limpa um pouco da ração e algumas artêmias lavadas, deixe-as por cerca de 30 minutos a 1 hora e forneça as artêmias. Como são animais filtradores não seletivos, as artêmias irão “agregar” um pouco do sabor da ração e isso vai facilitar a adaptação da mesma. Peixes mais velhos são bem mais teimosos que os mais novos e podem realmente não aceitar o novo alimento. Tenha sensibilidade ao ministrar esta dica e se o seu animal mostrar sinais de mal estar, suspenda imediatamente a técnica, forneça artêmias vivas até que se recupere e então volte a sua alimentação tradicional.

    Bom, é isso ai, espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas que se tornam muito freqüentes quando tentamos a reprodução destes animais, além é claro de uma boa manutenção de suas vidas. A informação de boa qualidade nos leva à busca de reciclagem constante e nos incentiva sempre a ajudar outras pessoas que não tiveram a sorte de ler e buscar conhecimento. Agradeço a todos os amigos que conquistei nestes 2 anos e meio de fórum da Era de Aquários e a muitas técnicas importantes sobre diversos assuntos que aprendi aqui. Grande abraço a todos,






    Escolheu criar um peixe betta? Então provavelmente você já pesquisou bastante como tratar bem do seu futuro animal antes de ir até o petshop comprá-lo, certo? Se você não aguentou esperar, poderá por seu peixe em apuros. Por exemplo, vejam algumas doenças que ele pode desenvolver:
    • Ictiofitiríase: É causada pelo protozoário Ichthyophthyrius multifiliis, que normalmente se manifesta quando os peixes são submetidos a quedas bruscas de temperatura. No estágio inicial da infestação o peixe se esfrega no fundo e nos objetos de decoração do aquário. As nadadeiras ficam mais fechadas, ocorre perda de apetite e a respiração se torna ofegante.
    • Odiniose: Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Este protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura. Falta de apetite, emagrecimento, respiração ofegante, perda de equilíbrio e numerosos pontinhos dourados conferindo ao peixe uma aparência aveludada, são os principais sintomas desta doença
    • Costiose: Pode ser causada pelos protozoários Ichthyobodo sp. (Costia sp.), Chilodonella sp., Cylochaeta sp. e Brooklynella sp. entre outros. Os peixes apresentam o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras.
    Isso é só uma pequena amostragem da grande lista de bugs que o peixe betta possui. Se eu fosse vocês, esperaria pelo lançamento da versão finnal desse peixe antes de correr para o petshop mais próximo. A comunidade é grande, e estão trabalhando firme encima da to do list para lançar uma versão mais confiável e estável.
    Até mais!